terça-feira, 28 de maio de 2013

E chegamos ao final: Cultivando Boas Maneiras...

Em tudo o que foi postado e em todas as nossas reflexões e considerações, pude concluir que boas maneiras começam em casa, no seio da família. Em toda a vida nós, seres humanos carregamos as heranças genéticas e comportamentais de nossos pais e responsáveis, deles advém às cargas emocionais, os dotes, qualidades e responsabilidades que nos impuseram. Se formos pais e responsáveis conscientes, formaremos homens e mulheres dignos e capazes de transformar, promover o bem comum e crescer como cidadãos.  Toda a sociedade é formada de pessoas que saíram de uma família, e esta imprimiu durante a infância e adolescência o caráter de cada uma, sendo assim se considerarmos que nosso povo é mal educado, a culpa é de nossos avós, pais, a culpa é nossa. Sabemos que não dá para mudar o passado, mas é possível construir um futuro em que as boas maneiras serão no nosso caráter uma constante, algo muito natural. A escola e o educador terão uma participação importante nessa empreitada, pois esse é o objetivo da educação, formar cidadãos conscientes, que conheçam seus deveres e direitos e que saibam o valor que possuem. Famílias cumprindo o seu papel de formadores de caráter e personalidade e deixando de colocar a responsabilidade de educar na escola e no professor , pois o papel deles é aplicar o conhecimento acadêmico,  formando grandes homens e mulheres no futuro.

                                                                                     India Marinho Nunes.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Pude concluir que:

    Garantir que as crianças aprendam desde cedo regras de conduta impostas pela sociedade é primordial a fim de que ao longo de suas vidas elas consigam desenvolver um relacionamento harmônico com as pessoas respeitando o meio onde vivem e consequentemente se formando como cidadão. O tema não se esgota aí por ser um tema de múltiplas abordagens, mas acredito que estamos no caminho certo.

Elaine Lessa
                               E para fechar...
 Toda essa discussão me levou a pensar muito e cheguei à conclusão de que o Brasil não é o país mais mal educado do mundo, certamente tem piores. Para mim, os pais são e serão sempre, sem dúvidas, os maiores responsáveis pela educação dos seus filhos. É preciso que essa educação venha de berço, pois desde pequenos as crianças já aprendem.Quando se passa bons exemplos para os filhos, os pais os preparam para que sejam bons pais no futuro. Vejo a escola como uma ajudadora e um complemento nessa tarefa, principalmente quando se tem uma ligação entre a escola e a família. Esse assunto é tema de muitas discussões, e com certeza, aqui não conseguimos falar sobre tudo o que o assunto aborda, mas tentamos passar um pouco do nosso ponto de vista como educadoras.  
 Débora de Lima.

E assim podemos cultivar boas maneiras...

           Embora ser “mal educado” não seja um problema exclusivo de brasileiros, todos podemos mudar e cultivar boas maneiras por onde passarmos. Vejo a família como a maior responsável pela situação que presenciamos hoje ao  cultivar o cinismo e a hipocrisia, quando dá ordens e não dá bons exemplos. Vejo pais preguiçosos, que não querem exercer o mínimo de autoridade com seus filhos, porque se omitir é mais fácil. E embora a escola não seja a maior responsável, ela tem um enorme poder de influência e deve usá-lo em favor da sociedade. A afetividade tão necessária ao aprendizado, deve ser praticada na demonstração de amor por essa geração. Quem ama não maltrata, é cortês, amigo e se torna responsável pelo bem estar do outro. “Não ganhamos para isso”, “não vamos consertar o mundo”, alguns professores dizem indignados, e dá mesmo para se indignar com o desrespeito dispensado pelas autoridades à categoria. Mas cada ser humano pode ser melhor e nossas ações retratam quem somos. Nunca terá um governo que pague um salário capaz de retribuir o que um verdadeiro educador faz, porque esse trabalho não é mensurável. 
                                                                           Marlene Lima Guimarães



CULTIVANDO BOAS MANEIRAS - considerações finais

Durante esse período, fizemos várias pesquisas sobre o cultivo das boas maneiras no Brasil e no mundo. Realmente é difícil fecharmos essa discussão, mas concordamos com o fato de que a família é, em todo o mundo, a maior responsável por difundir esses valores. O que temos visto é que muitas famílias não tem assumido sua responsabilidade delegando-a assim à escola, à igreja e aos demais grupos sociais que seus filhos frequentam. Precisamos urgentemente resgatar esses valores éticos para vivermos numa sociedade melhor. A escola pode fazer a sua parte de maneira dinâmica e sistemática. O trabalho do educador nesse sentido é o de sempre acreditar que ele não está fazendo a sua parte em vão. Jamais retroceder; nunca desistir, pois ainda há uma esperança de que tudo melhore. Vamos em frente. Cultivemos as boas maneiras.

por Shirley Baptista de Souza

Parágrafo de fechamento.

Acredito que este blog conseguiu responder às  perguntas que o originaram, não fechamos a discussão, ainda há muito o que se dizer, mas já estabelecemos um caminho e alguma luz no túnel. Os brasileiros até podem jogar na conta de seus colonizadores o não cultivo de boas maneiras, já que a intenção desses não era fazer das terras descobertas um país para se viver, mas apenas uma colônia para se explorar. Mas o fato é que o Brasil se tornou um país e seu povo não precisa carregar esse estigma da má educação, podemos sim mudar essa história. Até porque não somos os únicos no mundo que precisamos cultivar as boas maneiras, vimos que o papel da família é fundamental, eu diria, o norte de toda essa discussão. São as famílias, os núcleos familiares pelo mundo todo as responsáveis pela boa ou má educação de uma pessoa, um país e isso independentemente de classe social. Inclusive como os alunos se comportam em suas escolas e lidam com seus professores. Claro que as escolas têm seu papel como promotoras de Educação, mas é das famílias o exemplo, o mérito ou não no cultivo das BOAS MANEIRAS.

Virginia Lopes Rodrigues

FINALIZANDO...

Estamos encerrando hoje as atividades em nosso blog. Chegamos à etapa final postando aqui as nossas conclusões. A construção desse blog foi gratificante e produtiva para o nosso grupo, porque além de aprendermos muito mais sobre o tema escolhido pelo grupo, nos aproximamos mais umas das outras e trabalhamos bem em equipe. Agradecemos a todas as componentes do grupo pela brilhante participação. Todas se empenharam e, mesmo enfrentando dificuldades pessoais, ninguém deixou a "peteca cair". Sempre tivemos umas incentivando as outras. Valeu, PEDAGOGAS MANEIRAS! SOMOS MANEIRAS QUE CULTIVAM BOAS MANEIRAS!

** Débora, Elaine, Índia, Marlene, Virginia e Shirley **


quinta-feira, 23 de maio de 2013


Normalmente os pais querem ter filhos educados, comportados, entre outros, mas nem sempre é dessa maneira que se comportam diante de seus filhos. Temos um ditado que diz: ''A palavra ensina, mas o exemplo arrasta.'' Então, o exemplo é muito importante nessa tarefa. Na verdade, em minha opinião, é uma das formas mais eficazes das crianças aprenderem.
Os filhos geralmente querem ser e fazer o que seus pais são e fazem. Sabendo que as crianças naturalmente ''imitam'', os pais devem ter cuidado com o exemplo que estão dando. Como por exemplo: Se os pais gritam e falam palavrões diante dos filhos, será difícil exigir que estes não façam também. Se os pais não costumam usar as expressões ''por favor'' e ''obrigado'', os filhos dificilmente o farão.
Quando os pais ensinam boas maneiras aos seus filhos, demonstram amor e cuidado com a criança. Essa prática acaba sendo muito importante e prazerosa para os dois lados. Os pais terão um controle e equilíbrio e vão gerar crianças mais equilibradas e seguras.
Os pais devem assumir a responsabilidade de educar e preparar seus filhos para a vida adulta em sociedade, para que essa criança viva de forma digna. Isso é possível, se cada pai fizer o seu dever de casa todos os dias, não deixando para depois ou para os outros.

                              Débora de Lima.

AS BOAS MANEIRAS DEVEM SER RESGATADAS


O nosso dia-a-dia, seja ele no trabalho, no lar, na escola, entre os amigos, ou aonde quer que seja, é e continuará sendo uma eterna escola. Alguns espiritualistas defendem a tese de que nossa passagem por este plano terrestre é apenas um aprendizado em nossa escala evolutiva. Outros, até afirmam que estamos simplesmente num processo de resgate de ações das nossas vidas passadas. Mas, como a nossa realidade máxima é o presente, prefiro me ater ao hoje, e neste sentido, chega a ser um tanto lamentável perceber que ao longo do nosso processo existencial, no qual todos nós aprendemos desde cedo as boas maneiras, às vezes, no meio deste percurso vivencial, acabamos por deixá-los de lado ou em segundo plano.
Tenho observado com certa frequência, principalmente entre os jovens, um maior interesse somente por si próprios; todos parecem estar vivendo um individualismo marcante, quando não, se infiltram em pequenos grupos como se fosse uma sociedade restrita. Minha colocação tem por objetivo lembrar que ao dispensarmos atenção a uma pessoa, estamos valorizando-a e ela, a você. Digo isto porque as pessoas de um modo geral estão deixando de praticar as boas maneiras e os bons costumes educacionais. Quase não ouvimos mais palavras amigáveis como: bom dia, boa tarde, como vai você, olá, sendo que é tão simples ser gentil e amável. Parece que o ser humano cada vez mais teme o desconhecido, mas sente-se vitorioso e capaz quando o enfrenta esnobando-o. Creio que o básico de uma convivência amigável e fraterna nas sociedades está sendo cada vez mais menosprezado, talvez por ações pouco simpáticas. O assunto parece meio sem importância, mas talvez esta conotação possa ser um erro neste novo conceito de vida marcado pelo modernismo. Mesmo neste sistema, devemos sempre construir amizades e oportunidades.
Para melhorar a nossa vida e do próximo, basta dedicar uma pouco mais de atenção, solidariedade, afeto e um sorriso amigo que possa fazer a grande diferença e ele, o sorriso, não faz mal a ninguém.
Uma das pérolas da vida (lições) diz que: tudo o que fazemos pelo outro, volta para nós mesmos, multiplicado, por isso, tenha sempre muita disposição para dar um sorriso, um bom dia, um aperto de mão e o mais importante de tudo, não tenha medo ou vergonha de ser você. Não se intimide com pessoas que falam grosso, que não cultivam as boas maneiras, porque talvez, elas ajam assim para se esconder delas mesmas, seus problemas. Propagar as gentilezas e formas educacionais das boas maneiras é uma das mais importantes ferramentas de construir bons relacionamentos e cultivar ótimos valores em nossas comunidades, afinal, não é porque estamos liderando a caravana que não temos mais nada a aprender e um bom aprendizado, pode até mesmo começar num simples, bom dia, ou, como vai você?

Carlos Roberto Luquetti     
Sobre o Autor:
É Jornalista, Articulista, Editor, Servidor Público, Assessor de Comunicação Institucional e Membro do Ministério Evangélico Batista Ebenézer de Rio Brilhante/MS
www.jornalriobrilhante.com.br

por Shirley Baptista de Souza


quarta-feira, 22 de maio de 2013


Algumas regras básicas sobre boas maneiras
Trago aqui minha opinião sobre como a Escola pode ajudar em relação à boas maneiras. Na minha concepção Boas maneiras na Escola cabe em qualquer circunstância e lugar de nossa vida. As boas maneiras em questão refere-se à regras de convivência o o modo com que nos relacionamos com os outros. Acho que a Escola pode ajudar muito por intermédio do professor como um agente formador de opiniões procedendo de modo educado a fim de que seus alunos se espelhem nele.  Por esse motivo achei interessante citar algumas dicas de como se comportar dentro e fora da Escola:
  • Dirigir-se às pessoas com palavras educadas, comopor favor, com licença, obrigada e desculpe.
  • Saudar as pessoas ao chegar e quando se retirar.
  • Tratar com respeito todas as pessoas, independente de idade.
  • Não tocar em objetos alheios dispostos sobre a mesa sem a devida autorização do dono. 
  • Não entrar em conversas alheias, a não ser que seja convidado a opinar. 
  • Aguardar sempre o momento de falar e escutar atentamente o que é dito por outras pessoas. 
  • Procurar se relacionar de forma harmoniosa entre os funcionários e professores. 
  •  Ter pontualidade nos horários pré-estabelecidos. 
  • Evitar conversas ofensivas em relação aos colegas. 
  • Não é recomendável atitudes como pentear cabelo, pintar unhas, usar celular. 
  • Devolver objetos emprestados (caneta, lápis, borracha, livros etc.). 
  • Evitar adquirir empréstimos, especialmente de pequenos valores por serem propícios ao esquecimento. 
  •  Não atrapalhar a aula de um colega para conversar assuntos desnecessários. 
  • Não colocar-se em um nível superior aos colegas, não se nomear sábio ou detentor de grande conhecimento, isso evita a antipatia


Fonte: Geomundo

Depoimentos


 Bela Ferreira, de 52 anos, mãe de 5 meninas disse à entrevista que hoje 50% dos jovens não possuem boas maneiras.  Bela Ferreira mencionou também que a falta de boas maneiras dos jovens se feflete principalmente nos transportes públicos onde ninguém respeita ninguém sequer as mulheres grávidas.
Sérgio Lopes diz que a falta de boas maneiras começa em casa por ausência de seus progenitores porque as boas maneiras partem da casa para a escola.
Hermenegildo de Brito, técnico em comunicação, disse que a sociedade sabe dos valores cívicos mas se esqueceu do que é bom.  Acrescentou que o papel da família é importantíssimo no que diz respeito a boas maneiras.  Por isso, uma família desestruturada não tem como acompanhar seus elementos ´muitas vezes não há comunicação entre pais e filhos.  para Hermenegildo de Brito a Comunicação Social tem um papel importante para ajudar a combater esse problema social.

Fonte: angonoticias

O QUE A ESCOLA PODE FAZER PARA CULTIVAR BOAS MANEIRAS?


As boas maneiras são práticas essenciais para se manter boas relações sociais. Sem dúvida, todos reconhecem que essas práticas tem sua origem na família que é o primeiro grupo social que o ser humano convive desde o seu nascimento.

Mas o que de fato vem acontecendo é que as famílias, em sua grande maioria, tem negligenciado sua responsabilidade, delegando-a a escola, à igreja ou outros grupos sociais onde elas estão inseridas. Como resultado dessa falha das famílias, vemos crianças, jovens e até mesmo adultos agindo com total desrespeito às outras pessoas e, em muitos casos, com atitudes grosseiras e violentas. Um exemplo disso foi a cena que presenciei esta semana no posto de saúde do meu bairro. Como o médico demorou a chegar, a enfermeira, educadamente, disse à paciente que esta deveria esperar mais. A paciente, então, se enraiveceu e começou a agredir verbalmente a enfermeira com palavras de baixo calão. A enfermeira que foi humilhada, não se dirigiu mais a ela. Eu fiquei horrorizada com aquela cena e pensando que as boas maneiras já foram esquecidas por muitas pessoas.

Trabalho como professora do pré-escolar numa escola pública municipal. Tenho visto diariamente como o comportamento dos alunos, principalmente os maiores, tem piorado. Alunos agressivos, ofendendo-se uns aos outros, desrespeitando funcionários e professores, ouvindo músicas em celulares em alto volume atrapalhando as aulas de outras turmas, etc.

Todos os dias eu me espanto com as cenas que vejo na escola e me pergunto: Que tipo de exemplo essa geração tem recebido para chegar a esse ponto? Onde estão a disciplina, os limites, os valores que deveriam ter como paradigma a família? E a escola, como pode ajudar?

Bom, eu acredito que a escola pode fazer muito para tentar resolver esse problema e mostrar que ainda podemos ter esperanças nessa geração que está aí. Eles precisam de nossa ajuda. Eu tenho feito a minha parte com os meus alunos. Eles têm aprendido e praticado. Com apenas 4 e 5 anos já sabem dizer “obrigado”, “por favor”, “bom dia”, etc. É emocionante vê-los agindo com gentileza e educação.

Uma boa medida que a escola pode tomar é criar projetos com esse tema envolvendo todas as turmas e a comunidade. O incentivo aos alunos e que os mesmos envolvam suas famílias pode ajudar muito, além de ser uma ótima oportunidade para trazer a comunidade para dentro do ambiente escolar. A escola não pode se isolar da comunidade onde ela está inserida. Ela tem que fazer a diferença. Vale ressaltar que os devidos cuidados devem ser tomados em relação às comunidades em área de risco.

Finalizando, quero dizer que eu acredito na mudança. Quando vejo uma criança no ônibus dizer ao pai que não pode jogar lixo pela janela porque sua professora disse que não podemos sujar o meio ambiente, eu afirmo: há esperança. Quando eu vejo meus alunos colocando em prática o que têm aprendido, eu afirmo: há esperança. Quando eu vejo que muitos não desistem de serem educados e continuam compartilhando essas práticas, eu sei que há esperança.

Como educadores temos a missão de fazer o papel que a família falhou em realizar. Provavelmente os que não transmitem essas práticas a seus descendentes é porque não as receberam também. Por isso devemos, pelo menos, ajudar a melhorar tudo isso. Acredito que assim estaremos indo pelo caminho certo.

                                                    Por Shirley Baptista de Souza

Boas maneiras (não custa nada)

Achei muito interessante Esse vídeo educativo pois ensina de forma lúdica regra de boas maneiras. 
Fonte: Youtube

BOA EDUCAÇÃO NA ESCOLA

Rubens Queiroz Cobra é doutor em Geologia pela Universidade Federal de Minas Gerais, escritor e conferencistas em temas sobre Educação e graduado em Filosofia pela Universidade de Brasília - UNB. Em  1996 iniciou suas páginas educativas na Internet. Abaixo segue um de seus textos sobre boas maneiras na escola, com algumas adaptações.


  1. Não rir de como se veste, ou como fala, ou de um defeito físico ou tique nervoso de um colega.
  2. Não demonstrar impaciência, rir ou fazer piadas com a dificuldade de um colega em entender o óbvio, ou se ele faz uma colocação ingênua.
  3. Não cochichar nem enviar bilhetinhos durante a aula, trocar mensagens pelo celular, ou comunicar-se por mímica.
  4. Evitar posturas que indiquem indolência e desatenção na sala de aula. Não colocar um pé sobre uma cadeira, não se apoiar na mesa ou carteira Escolar do colega sentado à sua frente. Não correr ou andar demasiado apressado e desatento provocando encontrões com as pessoas. Não pare para conversar em passagens estreitas, nas portas e escadas.
  5. Deixar o aparelho celular desligado durante a aula.
  6. Zelar pelo patrimônio da Escola; não bater as portas, não escrever nas paredes ou cravar o nome nas mesas ou carteiras escolares, não acionar com violência interruptores, fechaduras ou qualquer outro equipamento.
  7. Não usar palavrão, nem gritar em sala de aula ou pelos corredores da escola.
  8. Se houver lanche ou almoço na Escola, aprenda e aplique todas as normas de Etiqueta e bom comportamento social à mesa, sem afetação e sem comentários, mesmo com amigos mais próximos.
  9. Respeitar sempre seus colegas, professores e todos os funcionários da escola.

    O artigo pode ser lido na íntegra no site abaixo:


    por Shirley Baptista de Souza






terça-feira, 21 de maio de 2013


“Assim como o brasileiro foi educado para perder, o americano foi educado para ganhar.”

“A colonização da Austrália pelos europeus começou com o objetivo de esvaziar as cadeias superlotadas da Inglaterra. Com a independência dos Estados Unidos, a Inglaterra teve que parar de mandar condenados ou presos para a América. Sendo assim, o Rei passou a mandá-los para a nova terra conquistada.  Estabeleceram a primeira colônia, em 26 de janeiro de 1788. Durante o período como colônia penal, mais de 168 mil prisioneiros foram transportados para a Austrália, o que terminou em 1852 (na costa leste) e 1868 (na costa oeste). Os prisioneiros, muitos condenados por pequenos crimes, tinham suas penas transformadas em prisão perpétua, uma vez que o retorno para Inglaterra era praticamente impossível. Os prisioneiros que pagavam suas penas (em média 7 anos) eram libertados e recebiam terra para plantio, dando início à expansão do continente. A vida dos primeiros colonos era extremamente difícil e poucos se aventuravam além da baía de Sydney. Para se ter uma idéia, asMontanhas Azuis, que hoje se localizam a duas horas de automóvel do centro de Sydney, só foram cruzadas em 1813, ou seja, 25 anos após a primeira frota.”

“A Austrália passou a fazer parte da Comunidade Britânica em 1901, quando passou a ter uma estrutura federativa e parlamentar. A independência ocorreu em 1942, embora o soberano da Inglaterra (rei ou a rainha), continuasse sendo considerado o chefe de Estado formal. Somente em 1986 esses laços foram cortados.
Da década de 40 até o inicio da década de 70, foi grande o número de imigrantes do mundo todo que foram atraídos para a Austrália.
Como conseqüência da colonização, os aborígines foram praticamente dizimados da Austrália. Atualmente, a população aborígine representa menos de 1% do total da população australiana.”


Segundo essas fontes esses países são considerados mal educados, grsseiros no trato com os turistas. Porém alguns deles como Canadá e Nova Zelândia e até mesmo Inglaterra e Estados Unidos estão no ranking dos países com maior nível de educação do mundo, mais  e melhor formação educacional.

Ranking dos países mais mal educados(uma visão de turistas)


1-França
2-Rússia
3-Inglaterra
4-Alemanha
5-China
6-USA
7-Espanha
8-Itália
9-Polônia
10-Turquia
11-Japão
12-Dinamarca
13-Canadá
14-Nova Zelândia
15-Indonésia
16-Portugal
17-Tailândia
18-Filipinas
19-Países do Caribe
20-Brasil

Esses artigos mostram que a colonização não teve influência direta sobre nossa educação como país. A Austrália era uma colônia penal, só iam para lá pessoas condenadas e se tornou um dos país de 1º mundo. A questão era a intencionalidade. Ninguém que foi para essa colônia podia ter a ideia de voltar, então como transformar aquela realidade, fazendo daquele lugar um lugar de se viver. Já no Brasil a coisa era diferente, as pessoas que vieram desbravá-lo viam a nova terra apenas como uma passagem, a ideia era voltar para suas origens, então  tirar o máximo proveito era o objetivo e não transformar esse lugar em uma terra para se viver.
A educação recebida pelas famílias e dada aos filhos por elas é que faz a diferença, assim diz o poeta e conhecedor de outras culturas.
E os países são vistos como grosseiros e mal educados quando se trata de turistas. Os países da Europa estão na cabeça do ranking. O Brasil não é visto como mal educado, pois é carismático com seus turistas, talvez por isso seja perdoado por suas maneiras não muito educadas. O Japão não está nesta lista. Um dos países mais bem educados do mundo e que não é grosseiro com seus turistas. Existe diferença entra essas duas coisas, boas maneiras e carisma.

O papel fundamental da família é educar as crianças para que elas cresçam aprendendo a respeitar o próximo. 
Idade certa
Não existe uma idade certa para começar a educar os filhos. Desde o nascimento, os pais já precisam tomar cuidados com suas atitudes: “As boas maneiras não são na verdade ensinadas, elas são ‘incorporadas’ ou ‘imitadas’. Portanto, a partir do nascimento, a criança começa a perceber e tomar contato com o ambiente que a cerca e como ele funciona. Se for um ambiente agressivo ela tende a se desenvolver utilizando a agressividade como forma de comunicar os seus sentimentos”.
Ensinando boas maneiras
Mostrar aos filhos o que é certo ou errado e o que deve ou não ser feito parece uma tarefa complicada. No entanto, atitudes simples já podem ajudar na formação da criança: “Nossos filhos, desde bebês, nos observam e seguem nossas ações como modelos. Então, se nos relacionamos bem entre os adultos da casa e do seu convívio, mostramos regras de boas maneiras. Saudar as pessoas ao chegar e quando se retiram, tratar com respeito todas as pessoas, dirigir-se às pessoas com palavras educadas e usar o ‘por favor’, ‘com licença’, ‘obrigado’ e ‘desculpe’ são bons exemplos”. Ela ainda completa: “Os pais são agentes formadores de opinião e devem proceder de modo educado para que seus filhos se espelhem neles. São as ações do cotidiano que nossos filhos devem adotar como hábito”.
Vida social
Para que os filhos tenham uma boa educação, também é necessário que os pais aprendam a “chamar a atenção”: “Os pais devem ‘grifar’ algumas palavras e chamar a atenção das crianças para o uso de palavras que traduzam as boas maneiras e, além de tudo, orientar a criança quanto à forma de se comportar em diferentes ambientes sociais”, revela Eliana. “É importante que a criança perceba a necessidade de adotar comportamentos e vestimentas distintas em lugares distintos; se você está no seu quarto, o seu comportamento é diferente de quando você está na sala dividindo o espaço com os demais membros da família; se você vai ao shopping você usa um tipo de roupa diferente daquela que utiliza para ir a uma festa e assim por diante. Cabe à família dizer e mostrar à criança qual é o código”, complementa a educadora.
O papel da escola
A educação de base sempre vem de casa, mas a escola também é um espaço que pode auxiliar na formação do indivíduo. “A parceria Escola-Família é fundamental para que as crianças desenvolvam a habilidade de se relacionar harmoniosamente com outras pessoas fora de seu convívio habitual e se sintam seguras em situações sociais”, aponta Maria Cristina. Enquanto a família é formada por poucos integrantes e por pessoas mais próximas, a escola é um ambiente que exige um esforço extra da criança: “A escola é um ambiente social mais formal e maior onde a criança irá exercitar suas relações de amizade, de colaboração, disputa e respeito ao direito do outro. É onde ela inicia suas relações sociais de forma independente da família e o professor deve agir como orientador sinalizando os acertos e erros na condução das relações”, explica Eliana.
Atividades prazerosas
A criança também pode aprender boas maneiras interagindo com os colegas e praticando atividades em grupo que lhe proporcionam diversão. “É importante lembrar que a criança tem dificuldade em identificar e expressar o que sente; por ser emocionalmente imatura, ela às vezes se comporta mal, isto é, fica triste e agride o colega. Os jogos de faz-de-conta ou dinâmicas onde ela reconhece e nomeia suas emoções são de grande importância para ajudá-la a se comportar de forma assertiva e aumentar a possibilidade dela se relacionar melhor com todos”, revela Eliana.
Fonte:
http://papofeminino.uol.com.br/mulher/filhos/como-ensinar-boas-maneiras-aos-filhos/
Grupo, gostaria de postar esta foto. Tem tudo a ver. O quê acham?





Meninas gostaria que vocês vissem esse vídeo que vi no youtube. Após, digam se está tudo bem postarmos em nosso blog. Achei divertido, mas também podemos levantar  questões como : Será que os pais precisam colocar seus filhos em uma escola de boas maneiras, ou podem educá-los em casa? É certo que os pais deixem a responsabilidade de educar seus filhos nas mãos dos outros? 




sábado, 18 de maio de 2013

Livro Boas Maneiras de A a Z



Boas Maneiras de A a Z
Prosseguindo em minha pesquisa, encontrei algo muito interessante que pode acrescentar no assunto “Boas Maneiras”, a indicação de um livro com o título chamado Boas Maneiras de A a Z – Algumas dicas básicas para um comportamento social adequado, de Célia Pereira de Souza Leão. Pelo que pude observar ao ler a sinopse do livro, todo o conteúdo se encaixa na proposta do nosso Blog, e sei que quem adquirir essa leitura, vai aprender e muito com a abrangência que ele faz das boas maneiras. Boa Leitura!




Livro Boas Maneiras de A a Z – Algumas dicas básicas para um comportamento social adequado.
De Célia Pereira de Souza Leão. 23ª Edição
  de Páginas: 156
Acabamento: Brochura
Tamanho: 21 x 14 cm
Editora: Sts

Sinopse do Livro:
Agir de modo socialmente adequado não é apenas um sinal de respeito aos outros e de distinção pessoal. É um modo de facilitar a convivência, de tornar o grupo mais produtivo, de sedimentar a cooperação, de ampliar a produtividade no trabalho. As pessoas que se portam de maneira adequada evitam barreiras de entendimento, cativam mais, facilitam a realização de objetivos e tornam-se mais elegíveis para o crescimento na carreira e para a realização de objetivos pessoais.
Dessa forma, a etiqueta é boa para a sociedade, para o grupo restrito e para o indivíduo. 
Este livro reúne dicas de boas maneiras que são importantes para os dias de hoje. De forma clara e sucinta, a autora nos ensina condutas que não podemos e não devemos deixar de lado.

Fonte:
www.saraiva.com.br

Cultivando Boas Maneiras na Escola


O assunto “Boas Maneiras” está inserido em todos os ramos da sociedade como, família, escola, bairro onde moramos etc. Por isso, escrever e pesquisar sobre este assunto é muito recompensador e útil, pois nos levar a refletir se estamos mesmo fazendo a nossa parte, se cumprimos o nosso papel de pais, professores, amigos, pois é importantíssimo para uma boa convivência com o outro, ou seja, todos que fazem parte do nosso convívio.  E por falar nisso ao pesquisar sobre boas maneiras na escola, encontrei este artigo no blog do Professor  Antonio Mota. São conselhos práticos que podemos utilizar e sei que quem ler, tirará grande proveito do artigo.

Eis o artigo:

Boas maneiras na Escola

Dicas de boas maneiras na escola 


As boas maneiras constituem a base do relacionamento em todos os aspectos da nossa vida. Sua importância no ambiente escolar e na educação equipara-se à de aprender a ler, escrever e contar etc. Cabe ao todos conscientizar-se de sua função, para promover e manter um ambiente alegre, agradável e saudável na sala de aula, na escola e fora dela.
O sucesso das pessoas se deve em parte ao fato de saberem como se comportar em quase todas as situações. Algumas dicas básicas devem ser incorporadas ao cotidiano de professores, alunos, funcionários e direção:
1. Fazer uso das palavras "mágicas" sempre que necessário: por favor; com licença; obrigado(a); desculpe. 
2. Cumprimentar as pessoas ao chegar e despedir-se ao sair. 
3. Demonstrar respeito pelas outras pessoas, sejam elas mais velhas, da mesma idade ou mais novas. 
4. Respeitar a privacidade dos outros: não mexer na mesa, na bolsa ou mochila dos colegas sem a autorização deles nem ler qualquer material que não lhe pertença. 
5. Não interromper a conversa das pessoas. 
6. Esperar a sua vez de falar e escutar com atenção o que os outros têm a dizer. 
7. Ser pontual. Não deixar as pessoas esperando por você. 
8. Elogiar os colegas, sempre que cumprirem bem a sua tarefa ou fizerem um esforço para melhorar. 
9. Dar crédito a quem merece. Em hipótese alguma aceitar um elogio pelo trabalho de outra pessoa. 
10. Se tiver de corrigir ou repreender alguém, fazê-lo em particular, para não constranger a pessoa na frente dos colegas. 
11. Evitar a discriminação de seus colegas por qualquer motivo. Não criticar ou culpar as pessoas pelas costas, sem que elas possam defender-se. 
12. O sorriso é fundamental para facilitar o entendimento e gerar simpatia, desde que não seja irônico e debochado.
13. Evitar gritos como meio de chamar as outras pessoas.
14. Evitar o uso da sala de aula como toalete: nunca passar batom, pentear o cabelo, lixar ou pintar as unhas no horário de aula. 
15. Devolver tudo que pedir emprestado aos colegas, como canetas, livros ou guarda-chuva.
16. Não ser inconveniente: evitar a interrupção do trabalho alheio para bater papo. 
17. Oferecer apoio aos colegas que precisarem. Se souber de alguém que está passando por uma crise pessoal ou um período difícil, ouvi-lo com compreensão.
18. Se alguém lhe fizer uma gentileza, responder com uma nota de agradecimento. 
19. Não rir de como se veste, ou como fala, ou de um defeito físico ou tique nervoso de um colega.
20. Não colocar apelidos, bons ou maus, gentis ou não, nos colegas.
21. Não demonstrar impaciência, rir ou fazer piadas com a dificuldade de um colega em entender o óbvio, ou se ele faz uma colocação ingênua.
22. Não estar a todo instante querendo responder antes dos outros, levantando a mão para que o professor o escute e não aos outros.
23. Não cochichar nem enviar bilhetinhos durante a aula, trocar mensagens pelo celular, ou comunicar-se por mímica.
24. Diante da tentativa de um colega de conversar e contar anedotas na sala, espalmar uma das mãos sinalizando que pare, e dizer com discrição que conversará no intervalo ou recreio. O gesto com a mão é importante para o professor perceber que aquele aluno não está conversando, mas justamente o contrário, procurando evitar ter sua atenção desviada pelo companheiro.
25. Tomar a iniciativa de organizar um grupo de colegas para visitar um colega doente ou acidentado.
26. Ao chegar à escola, dirigir-se ao banheiro para lavar as mãos, recompor os cabelos e o uniforme, se necessário. Verificar se as unhas estão limpas.
27. Evitar posturas que indiquem indolência e desatenção na sala de aula.
28. Deixar o som do aparelho celular desligado durante a aula, e ligar no intervalo para os números que encontrar no menu de “ligações não atendidas”.
29. Não competir, porem fazer o melhor que puder em qualquer atividade.
30. Não ignorar propositadamente nenhum colega. Aprender que o preconceito contra outra pessoa na maioria das vezes é resultado da falta de aproximação e melhor conhecimento. 
31. Zelar pelo patrimônio da Escola; não bater as portas, não escrever nas paredes ou cravar o nome nas mesas ou carteiras escolares, não acionar com violência interruptores, fechaduras, ou qualquer outro equipamento.
30.  Não tentar personalizar sua resposta à chamada de presença feita pelo professor.
31.  Não usar palavrão, nem gíria, nem os bordões que os humoristas da Televisão têm orgulho em inventar e fazer virar moda.
"O homem recebe duas classes de educação: uma que lhe dão os demais; outra, mais importante, que ele dá a si mesmo." (Gibbon)
Organizado por: Núcleo de Ciências Humanas.
Adaptado de: Cármen MATEUS e Rubem Queiroz COBRA.

Fonte:




A  entrevista abaixo foi respondida por Sérgio Franco. Ele é empresário,  acredita na família e trabalha por uma sociedade melhor. Escolhi o Franco por se tratar de alguém que além de ter experiência no convívio com pessoas de outros países, é um conselheiro sempre disposto a ajudar na preservação da família. Nesta entrevista ele adverte sobre a prática da hipocrisia e do cinismo presenciadas pelas crianças no ambiente familiar. 
                                                                                                   Marlene.

Cultura nacional,família e escola: como cultivar boas maneiras no convívio social?
Boas maneiras na verdade são mais do que educação, são manifestações de um coração que considera o próximo. Sendo assim, tudo se inicia no indivíduo a partir de um relacionamento familiar que permita os ensino de princípios que contemplem o próximo, como amor, respeito, direitos, etc.

 a)Ser mal educado é um problema só de brasileiro? E fora do Brasil? Você percebe pessoas mais gentis?
Não costumo associar educação com gentileza. Penso que existem pessoas bem educadas que perdem a gentileza em algum momento. Já vi pessoas serem desrespeitadas no aeroporto dos EUA. Também fui tratado sem educação nos EUA. Na Argentina, já fui até roubado por um policial rodoviário. No Chile, apesar de ser um país da América do Sul, não tenho do que reclamar. Colômbia, como em todo o lugar, mesmo sendo tremendamente influenciada pelos americanos, os turistas são roubados até nos aeroportos. Eu sei que muitos pensam que a educação, no sentido geral da palavra, promove por si só a gentileza e o amor ao próximo. Se isto fosse verdade, não haveriam juízes corruptos. Todos os doutores seriam modelo de virtude. E isto, todos nós sabemos que não é bem assim. O que penso é que as família, embora não sendo determinantes, influenciam profundamente na gentileza do ser humano. Existem pobres e incultos que são bem educados com relação ao trato de uns para com os outros. Em contra partida, existem ricos e "bem educados", instruídos que tratam mal o seu semelhante.

b)Qual o papel da família na prática das boas maneiras?
Penso que já respondi anteriormente, mas se posso resumir afirmo o seguinte: Mesmo não determinando o caminho dos filhos, pois isto depende da escolha responsável de cada indivíduo, a família influencia mais do que qualquer outro ambiente. Supera até mesmo a igreja, pois muitos que ensinam fora de casa, vivem pessimamente dentro dos seus lares, gerando má influência para os filhos. O papel principal da família é ser um ambiente onde o próximo vem primeiro. Se isso for plantado em casa, as pessoas de fora serão muito bem tratadas.

c)Para você, que elementos influenciam uma pessoa adulto ou criança na prática dos maus tratos com o semelhante?
 Embora não determine, os elementos que influenciam adultos e crianças em casa são: A hipocrisia do dia a dia,  em casa ou fora de casa, a vida egoísta cultivada, a falsa liberdade praticada, o sofisma de que não responderemos a ninguém sobre nossas práticas (irresponsabilidade), a fé na evolução que ensina que os mais fortes prevalecem sobre os mais fracos, a falta de repreensão e correção, a falta de limites, em suma, a falta de amor.
  
d)O jargão “Gentileza gera gentileza” funciona?
 Numa vida prática sim, pois colhemos aquilo que semeamos.

e)Que conselho você daria aos profissionais de educação que lidam diariamente com crianças que não estão habituadas a praticarem as boas maneiras?
 Em primeiro lugar que eduquem por vocação e não por salário. Que descubram princípios verdadeiros, que pratiquem o que ensinam e que não aceitem que o relativo substitua o absoluto e que o absoluto tome o lugar do relativo. Sei que isso não é pós moderno, mas são conselhos que funcionam. 

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https://www.facebook.com/sergio.franco.servolivre

Amor, cuidado e disciplina - elementos essenciais na educação.   Na entrevista abaixo,o especialista em desenvolvimento moral da criança, exalta esses elementos e instrui os pais a educarem seus filhos.
                                                                                                                                                                                              Marlene.

CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
DE WASHINGTON
O culto à auto-estima e a indulgência com os filhos criaram nos EUA gerações de crianças mal-educadas, apáticas e amorais.
Esta é a tese central do livro "Greater Expectations" (Expectativas Maiores), do psicólogo e pedagogo William Damon, lançado em 15 de fevereiro pela editora The Free Press.
Considerado o maior especialista do país em desenvolvimento moral da criança, Damon, 49, três filhos, falou à Folha por telefone.
Ele está na Universidade de Stanford, Califórnia, costa oeste dos EUA, em ano sabático na Universidade Brown, Rhode Island, costa leste, onde dirige o Centro para o Estudo do Desenvolvime
nto humano.Folha - Qual a origem do comportamento pedagógico dominante hoje em dia?
Damon - Eu acho que ele é produto de uma reação legítima a um período em que as crianças eram de fato sobrecarregadas por práticas de trabalho que as exploravam, por uma falta absoluta de direitos infantis. Mas as coisas extrapolaram. Hoje, as preocupações de pais e professores são de proporcionar à criança o 
máximo conforto emocional possível, acatar todas as suas prerrogativas. Essa atitude não leva em conta as perspectivas de crescimento da criança como pessoa.
Folha - De que maneira proporcionar conforto pode prejudicar o crescimento da criança?
Damon - O perigo psicológico de se colocar a criança no centro de todas as coisas, de torná-la muito consciente de si própria e de seus sentimentos é que isso tira a atenção da criança de realidades sociais fundamentais às quais tem que se adaptar para poder desenvolver corretamente o caráter. A criança assim tratada tende a se colocar acima e à frente de todos os outros, a ignorar os sentimentos e as necessidade alheias. Não dar regras e orientação firmes e claras é a melhor maneira para se criar arrogância e desrespeito.

Folha - Como o sr. encara a questão da disciplina na escola e no lar?
Damon - Amor, cuidado e disciplina são os elementos essenciais na educação. É triste, mas previsível, que nos nossos tempos a disciplina tenha se tornado um tópico de acirrada controvérsia, quando deveria continuar sendo o que sempre foi: uma questão de simples bom senso. Eu não defendo o uso de punição física, nem de descomposturas humilhantes. Mas há sempre maneiras sábias, seguras e eficientes de se impor disciplina.
Folha - Houve uma sensível queda da qualidade dos serviços, da liderança política e da criatividade artística e acadêmica nos EUA. Esse fenômeno tem a ver com as práticas pedagógicas atuais?
Damon - Definitivamente sim. Para uma sociedade melhorar, é preciso que suas crianças tenham algum idealismo, especialmente quando jovens. É preciso que se incuta nelas um sentido de comunidade, de auto-sacrifício. É essencial que elas sejam desafiadas para serem melhores do que são. Se não, cai-se no império do cinismo desde muito cedo e não se realiza nada.



Fonte: Folha de S. Paulo, domingo, 26 de março de 1995.