Embora ser “mal educado” não seja um problema exclusivo de
brasileiros, todos podemos mudar e cultivar boas maneiras por onde
passarmos. Vejo a família como a maior responsável pela situação que presenciamos hoje ao cultivar o cinismo e a hipocrisia, quando dá ordens e não dá
bons exemplos. Vejo pais preguiçosos, que não querem exercer o
mínimo de autoridade com seus filhos, porque se omitir é mais
fácil. E embora a escola não seja a maior responsável, ela tem um
enorme poder de influência e deve usá-lo em favor da sociedade. A
afetividade tão necessária ao aprendizado, deve ser praticada na
demonstração de amor por essa geração. Quem ama não maltrata, é
cortês, amigo e se torna responsável pelo bem estar do outro. “Não
ganhamos para isso”, “não vamos consertar o mundo”, alguns
professores dizem indignados, e dá mesmo para se indignar com o desrespeito
dispensado pelas autoridades à categoria. Mas cada ser humano pode
ser melhor e nossas ações
retratam quem somos. Nunca
terá um governo que pague um salário capaz de retribuir o
que um verdadeiro educador faz,
porque esse trabalho não
é mensurável.
Marlene Lima Guimarães
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