O papel da família na prática de boas maneiras
O relato abaixo de Lya Luft, chamou-me à atenção especialmente quando afirma que os pais não apresentam força de vontade de exercer a mais básica autoridade. As crianças, jovens e adultos estão crescendo e sendo criados por uma geração de pais preguiçosos, que não querem se dar ao trabalho de educar. Entregues a si mesmos, os filhos acham que podem tratar os outros como querem. Infelizmente, as consequências serão sentidas não só pelos pais, mas pelos filhos e pela sociedade.
Marlene.
“...Na coluna de Lya Luft para a "Veja" desta semana, um pouco de água fria nessa permanente ebulição discursiva a respeito do "jovem".Não sei se os adolescentes conversam pouco. Sei que nós, os velhos, falamos demais a respeito deles.
"Tenho muita empatia com a juventude", escreve Lya Luft, "exposta a tanto descalabro, cuidada muitas vezes por pais sem informação, força nem vontade de exercer a mais básica autoridade, sem a qual a família se desintegra (...)"
A articulista continua: "Quem são, quem podem ser, os ídolos desses jovens, e que possibilidades lhes oferecemos? Então, refugiam-se na tribo, com atitudes tribais: o piercing, a tatuagem, a dança ao som de música tribal, na qual se sobrepõe a música dos tantãs."
A culpa, sugere Lya Luft, afinal é dos mais velhos. E há exceções: "Não acho que todos os jovens sejam arrogantes, todas as crianças mal-educadas, todas as famílias disfuncionais".
Seja como for, se os adolescentes e as crianças são isso e aquilo, "nós, os adultos, somos seus grandes devedores, pelo mundo que lhes estamos legando".
"Tenho muita empatia com a juventude", escreve Lya Luft, "exposta a tanto descalabro, cuidada muitas vezes por pais sem informação, força nem vontade de exercer a mais básica autoridade, sem a qual a família se desintegra (...)"
A articulista continua: "Quem são, quem podem ser, os ídolos desses jovens, e que possibilidades lhes oferecemos? Então, refugiam-se na tribo, com atitudes tribais: o piercing, a tatuagem, a dança ao som de música tribal, na qual se sobrepõe a música dos tantãs."
A culpa, sugere Lya Luft, afinal é dos mais velhos. E há exceções: "Não acho que todos os jovens sejam arrogantes, todas as crianças mal-educadas, todas as famílias disfuncionais".
Seja como for, se os adolescentes e as crianças são isso e aquilo, "nós, os adultos, somos seus grandes devedores, pelo mundo que lhes estamos legando".
Fonte: Folha de S. Paulo, 16/12/09 – Coluna da Marcelo Coelho.
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