O nosso dia-a-dia, seja ele no
trabalho, no lar, na escola, entre os amigos, ou aonde quer que seja, é e
continuará sendo uma eterna escola. Alguns espiritualistas defendem a tese de
que nossa passagem por este plano terrestre é apenas um aprendizado em nossa
escala evolutiva. Outros, até afirmam que estamos simplesmente num processo de
resgate de ações das nossas vidas passadas. Mas, como a nossa realidade máxima
é o presente, prefiro me ater ao hoje, e neste sentido, chega a ser um tanto
lamentável perceber que ao longo do nosso processo existencial, no qual todos
nós aprendemos desde cedo as boas maneiras, às vezes, no meio deste percurso
vivencial, acabamos por deixá-los de lado ou em segundo plano.
Tenho observado com certa frequência, principalmente entre os jovens, um maior interesse somente por si próprios;
todos parecem estar vivendo um individualismo marcante, quando não, se
infiltram em pequenos grupos como se fosse uma sociedade restrita. Minha
colocação tem por objetivo lembrar que ao dispensarmos atenção a uma pessoa,
estamos valorizando-a e ela, a você. Digo isto porque as pessoas de um modo
geral estão deixando de praticar as boas maneiras e os bons costumes
educacionais. Quase não ouvimos mais palavras amigáveis como: bom dia, boa
tarde, como vai você, olá, sendo que é tão simples ser gentil e amável. Parece
que o ser humano cada vez mais teme o desconhecido, mas sente-se vitorioso e
capaz quando o enfrenta esnobando-o. Creio que o básico de uma convivência
amigável e fraterna nas sociedades está sendo cada vez mais menosprezado,
talvez por ações pouco simpáticas. O assunto parece meio sem importância, mas
talvez esta conotação possa ser um erro neste novo conceito de vida marcado
pelo modernismo. Mesmo neste sistema, devemos sempre construir amizades e
oportunidades.
Para melhorar a nossa vida e
do próximo, basta dedicar uma pouco mais de atenção, solidariedade, afeto e um
sorriso amigo que possa fazer a grande diferença e ele, o sorriso, não faz mal
a ninguém.
Uma das pérolas da vida (lições)
diz que: tudo o que fazemos pelo outro, volta para nós mesmos, multiplicado,
por isso, tenha sempre muita disposição para dar um sorriso, um bom dia, um
aperto de mão e o mais importante de tudo, não tenha medo ou vergonha de ser
você. Não se intimide com pessoas que falam grosso, que não cultivam as boas
maneiras, porque talvez, elas ajam assim para se esconder delas mesmas, seus
problemas. Propagar as gentilezas e formas educacionais das boas maneiras é uma
das mais importantes ferramentas de construir bons relacionamentos e cultivar
ótimos valores em nossas comunidades, afinal, não é porque estamos liderando a
caravana que não temos mais nada a aprender e um bom aprendizado, pode até
mesmo começar num simples, bom dia, ou, como vai você?
Carlos
Roberto Luquetti
Sobre o Autor:
É Jornalista, Articulista,
Editor, Servidor Público, Assessor de Comunicação Institucional e Membro do
Ministério Evangélico Batista Ebenézer de Rio Brilhante/MS
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